quarta-feira, 28 de julho de 2010

Flagra no banheiro

Fábio e Carla tinham uma vida sexual ativa. Jovens, recém-casados, mandavam ver todos os dias, sem cerimônia. Mas para não fugir à regra, havia um descompasso. Carla odiava dar aquelazinha pela manhã. Não tinha conversa. Ao contrário, Carlos acordava quase todos os dias excitado, pronto para iniciar os trabalhos logo nas primeiras horas da manhã. E, inevitavelmente, acabavam discutindo quando conversavam sobre o assunto.
Mas não tinha jeito. Na cama, era só Fábio, já naquele clima, encostar na mulher que a casa caía. E o resto do dia, se perdia. Certa manhã, o jovem acordou quase enlouquecido. Aquela vontade incontrolável, a cueca já furando. Olhou para o lado, observou quase salivando aquelas curvas perfeitas de Carla, cobertas por uma camisola transparente, pensou e desistiu da ideia. Não tinha mais paciência para as brigas. Levantou-se calmamente, sem fazer barulho, e foi para o banheiro.
Sentado na privada, Fábio descascava com vontade. Sem pena. De repente, a porta do banheiro se abre. Carla, diante da cena do marido descabelando o palhaço, não conseguia acreditar no que via.

- Que merda é essa Fabinho?!! Isso é ridículo demais - desabafou a mulher.

Completamente constrangido, já praticamente brochado, Fábio soltou a pérola.

- Amor, eu juro que estava pensando em você. Eu juro.

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