terça-feira, 10 de agosto de 2010

Sr. Fábio e a professorinha

Eu tinha quinze anos e estudava em um tradicional colégio da Zona Su do Rio. Costumava me envolver com pessoas estranhas no colégio. Nessa época, minha melhor amiga era Bruna, a filha do diretor. E como uma boa filha revoltada, Bruna costumava fazer o pai passar vergonha. Tinha duas manias: cheirar acetona na aula (nunca senti onda, mas ela jura que sentia) e beber vodka, levada dentro de uma garrafa de guaraná, durante o recreio.
Comecei a frequentar a casa de Bruna e pude conhecer mais de perto, além do diretor, o coordenador do Colégio, grande amigo da família. O Sr. Fábio era um homem por volta de seus 40 anos muito bem apessoado. Forte mesmo. Tinha braços enormes e uma cor morena que chamava a atenção das mães enfileiradas na porta do colégio. Era casado e a esposa era professorinha do maternal. Minha convivência com o diretor e coordenador fez com que uma relação de amizade se criasse. Ao ponto de, durante uma semana em que estive com a perna quebrada, fosse levada no colo por aquele homenzarrão até o último andar da escola, onde ficava minha sala. Todos olhavam no colégio. E eu me achava o máximo por tamanha mordomia vinda do coordenador bonitão.
Na segunda-feira, depois de tirar o gesso, pretendia ir até a sala da coordenação agradecer. Porém, quando cheguei no pátio, pairava um burburinho entre os alunos. Ao me aproximar, vi na mão de um deles uma foto: Sr. Fábio Nú! E não, não era um nú artístico em prol da cultura ou educação! Era um nú pornográfico! Aliás, o primeiro que vi tão de perto na vida.
O coordenador de um dos colégios mais respeitados da Zona Sul do Rio tinha sido pego em um site de prostituição por um aluno! Meu Deus! Foi um choque. Nunca mais ele apareceu. Segundo informações do pai de Bruna, foi trabalhar no interior do Rio, onde a história ainda não tinha chegado. Alguns juram que já assistiram por aí filmes pornôs do Sr. Fábio com a professorinha!

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