segunda-feira, 24 de maio de 2010

Incidente no motel

Reza a lenda urbana carioca que Maria comprou uma lingerie nova e fez aquela depilação cavada especial para a noite. Era a terceira vez que ela saía com Emerson, um advogado bem-sucedido morador do Leblon, 30 anos, solteiro, porém louco para arrumar um compromisso, cansado dessa vida louca de pegação. Emerson era além de tudo muito boa pinta e educado. Maria estava ansiosa para a noite em que ela mostraria que além de inteligente, bonita, charmosa e sensível, ela era extremamente boa de cama! Perfeita para casar!

Um jantarzinho no japonês regado a caipisaquês, sorrisos, mãos se encostando sem querer na mesa. O clima estava formado. No carro, o convite: que tal esticarmos a noite? Maria fez charme, como toda boa moça recatada e polida, mas aceitou. Eles foram para um motel cinco estrelas na zona sul, cujo nome o tartaturga prefere não divulgar.

O sexo foi ótimo, realmente. Mas Maria estava tão nervosa que depois do prazer, veio aquela vontade incontrolável de ir ao banheiro - fazer o número 2. Negócio de cocô mesmo, na portinha. Ela disfarçou, deu um risinho e foi la pro trono! Por sorte, havia porta no toalete! Maria mandou aquele barro encorpado. Digno de muito sushi, saquê, depilação, nervoso, excitação, tudo junto! A saga já estava quase no fim não fosse um detalhe com o qual Maria não contava: a descarga estava quebrada! Foram várias tentativas e o amigo não descia de jeito nenhum! Nem por milagre! E o cheiro começava a se espalhar...

Maria não teve outra alternativa. Foi na raça mesmo! Pegou o boludo na mão e tacou pela janela do banheiro. Lavou a mão bem lavada e saiu num suspiro leve, plainando no quarto até a cama, onde Emerson esperava cochilando de cansaço.

Tudo continuou um sonho, apesar do contratempo. Os dois deram mais uma, foi uma delícia, conversaram, trocaram carinhos. ótimo, era hora de ir embora.

O casal de pombinhos desceu de mãos dadas até o carro, que esperava na garagem. Quando chegaram no veículo de Emerson, a surpresa: o vidro estava marrom, com um belo de um morenão espatifado e espalhado por todos os lados. Emerson ficou indignado! Que porcaria de espelunca era aquela? Que infeliz tinha entrado ali e feito aquela nojeira fedida enquanto o romance comia solto lá em cima?

Na gerência, a resposta:

"Senhor, lamento muito. Mas a única abertura para a garagem é a porta por onde o senhor passou, que estava trancada por dentro. Mas... há um detalhe.... a janela do banheiro do quarto fica bem em cima da vaga...."

É... não foi dessa vez que Emerson saiu da vida de galinhagem...

6 comentários:

  1. SENSACIONAAAAAL!!!! Preciso saber quem foi a protagonista dessa história!!!

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  2. kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk Diz pra mim, por favor, que isso não aconteceu!

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  3. mas na segundinha rolou de tudo? deve ter sido meio desagradável se foi de tudo mesmo...rs

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  4. Por favor, não coloquem ilustração nessa história! Coitada, gente.

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  5. Ahhh, isso é invenção sua! Que isso gente, todos sabemos que quando a natureza chama não dá para pedir ao outro para ir no lugar...rsrs... mas... Arre! Que mulher boba! Boba e porca! Bem feito, a inhonque, inhonque ficou sem o homem.

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